sábado, 2 de novembro de 2013

QUEM NÃO ARRISCA NÃO PETISCA

Sempre me falaram em “Segurança”. Os meus amigos, colegas e familiares foram os meus grandes mentores sobre esta temática, e eram diversas as suas abordagens. Começavam por dizer que tinha de ser segura na tomada de decisões, que devia ser segura de mim própria, que o que as mulheres querem é sentir-se seguras e por aí fora. Constato que a segurança é o lema do ser humano mas não dos líderes. E porquê ? Porque antes da segurança deverá existir o perigo, o risco e a ousadia. De que vale sermos seguros senão corremos risco nenhum? Não será o sonho algo que não está ao nosso alcance de momento? E para o concretizar não será preciso tomar decisões? E se sim, será que tomar decisões é tarefa fácil? Não, concerteza que não, tomar decisões por vezes pode ser penoso, pode obrigar-nos a sair da área de conforto e para além do mais, decidir está sempre associado a meu ver a outro verbo que é o arriscar. Agora pensemos o contrário, se um sonho fôr de fácil acesso, poderá ser considerado sonho?
Afinal, para quê sonhar?

Nada melhor que a sabedoria popular para responder a algumas questões, logo, quando ouvimos o célebre ditado “quem não arrisca não petista” chegamos à conclusão que de facto, para sermos alguém ou ter sucesso, devemos arriscar. Sinto-me previligiada porque tenho alguns amigos que me fazem sonhar, quando estou eles, admiro-os e construo modelos para mim. Mas acreditem que nenhum deles ficou na inércia fechado em casa à espera que a tempestade passasse. Arriscaram muito, muito mesmo, porque se assim não fossenão estariam onde estão hoje. Por isso, meus amigos a segurança é muito importante, mas mais do que isto, acredito que o desafio é aquilo que somos. Termino com uma frase que li, mas não me recordo do seu autor, de qualquer forma cito-a à mesma : “Todos morrem mas muito poucos vivem”.  

MUDANÇA COMO ALIADA

Tenho reflectido bastante sobre mudança. E pergunto-me várias vezes se as pessoas mudam, ou se limitam a crescer e a amadurecer. Será que fingimos que mudamos ? Ou será o ser humano permeável à mudança? Dúvidas e questões pairam no ar no que diz respeito a este aspecto. O que é certo, é que as pessoas querem o progresso desde que não haja esforço, nem mudança. E isto, a meu ver é redondamente impossível! Uma pessoa que nunca muda de opinião, por exemplo jamais irá corrigir os seus erros e as suas faltas, e acrescento que um individuo que desculpa as suas falhas a todo um instante só revela que não existe clara intenção de abandonar os hábitos. O fundador da IBM, disse um dia que " o mercado mundial só tinha capacidade para cerca de 5 computadores " e agora pergunto, onde estaria este Senhor se continuasse a pensar assim e se não tivesse mudado de opinião? Por muito que nos custe a mudança é uma aliada e não uma inimiga.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O MEDO É CASTRADOR !






Se existe sentimento que nos congela é o medo. O medo é castrador e paralisa-nos a acção. Ao ler as sagradas escrituras, concluímos que o medo é contrário à fé, onde há dúvida não há amor, há receio. E quando somos assolados com pensamentos de angústia e de tormento, pela incerteza do amanhã, somos constantemente assolados com milhões de imagens que projectadas na mente, nos transportam para campos perigosos e muitas vezes muito pouco explorados. Saber rejeitar e reprogramar essas imagens é um engenho que é conseguido apenas por alguns, mas que está ao alcance de todos. Acreditem ou não, até na prescrição de um medicamento, o paciente tem de acreditar, tem de ter fé que aquilo é o melhor para a pessoa. Deixo-vos com uma frase de Louise Hay que muito justifica o que aqui escrevo que me inspirou neste post “O medo, assim como todas as outras coisas em que acreditamos, são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados"

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ANTIGAMENTES COMO OS DE ONTEM JÁ NÃO VOLTAM AMANHÃ


Pois não, ainda me lembro quando o meu pai abria a porta do carro à minha mãe, quando os homens deixavam as senhoras passarem primeiro, quando dávamos lugar aos mais velhos nos transportes públicos, quando tratava as mães das minhas amigas por Sra Dona, quando ficava de pé à espera que o meu avô se sentasse na mesa para nos sentarmos também. Depois os homens desculpavam-se e diziam: "então??? não querem direitos iguais???" Só tretas. Desde quando é que os direitos têm de ver com educação e cavalheirismo? Lembro-me que os empregos eram para a vida e que as pessoas iam à mercearia e pagavam no fim do mês. E sim, "já não se fazem mais antigamentes como antes"

AS TERMINOLOGIAS MUDAM .... E MUITO !!!!

Caríssimos e Caríssimas, se porventura estão à procura de um emprego, tenham atenção a tudo o que diz: "Relações Públicas, Comercial Interno, e colaboradores para departamentos de marketing". Estas são as novas terminologias ao que antigamente se dava o nome de venda directa e venda de porta a porta. A não ser que, não se importem de fazer esse trabalho ingrato. De resto, estão a perder tempo e dinheiro. As novas empresas ditas de marketing e publicidade estão a sujar a classe, as empresas de trabalho temporário não leem os nossos currículos, e deparo-me com profissionais de recursos humanos que têm menos cultura que a Sra Dona Francisca da padaria que é um amor, mas que a vida do Estado Novo não lhe permitiu aprender a ler e a escrever. Esta é uma indignação que me assiste e que não ficará apenas na minha geração mas que irá transitar para as vindouras.
 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MONTIJO

Pois bem, desde Março que o Montijo tornou-se o meu lar. Não foi fácil a mudança, mas os motivos profissionais talvez tenham sido uma das razões para o êxodo.
Os montijenses têm algumas expressões que pela sua sonoridade eu abomino como por exemplo: "tó" que quer dizer qualquer coisa como admiração, sim, espanto, note-se que apenas uma silaba tónica consegue dizer isso tudo, mas que confere uma falta de elegância e de estilo linguística.
Quando referenciam-se a uma rapariga dizem "pariga", outra palavra que é desarranjada e com falta de equilibrio sonoro. Presumo que existe aqui uma economia na linguagem inexplicável e que nem sei se valerá a pena debruçar-me sobre esta temática.
No Montijo existe um coreto lindo de morrer mas que hiberna o ano inteiro e acorda apenas para as festas em Julho, aliás, isto acontece com toda a população Montijense.
Outra coisa, com que me deparo e que ainda não tinha visto em mais lado nenhum, são as lojas de chineses que vendem leguminosas, frutas e afins a um  preço chinês. Todos se queixam, mas todos vão lá parar para comprar 3 cenouras a 18 cêntimos.
As pessoas, bebem e fumam e muito. Não existe uma única noite em que não se vá beber um copo.
O Montijo poderá ser uma terra incrível de boémios e gente simpática mas que se mete na vida de tudo e de todos. Os burburinhos atravessam as estradas e todos sabem quem somos e o que fazemos.
O Montijo é ....... aquilo que quiserem imaginar.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pois não ....


Isto de se ter um blogue e não se dar uso, não é bonito. A ver vamos se começo a escrever alguma coisa de interessante por aqui. Até à próxima!!!